quinta-feira, 7 de julho de 2011

Em primeiro lugar, gostaria de esclarecer algumas coisas...

Antes de começar mesmo com esse blog, acho justo dizer o motivo de tal. Bom... Eu não escrevo pra você. Eu escrevo pra mim. É claro que eu quero leitores... É o que todos os bloguistas querem. Mas eu escrevo independente disso. Eu escrevo pela necessidade que eu tenho de expor meus sentimentos mais íntimos e comprometedores. Gritar a minha saudade, contar os meus segredos mais profundos, tentar aliviar as dores que eu sinto aqui dentro do meu peito, tentar me libertar, pouco a pouco, de tudo o que ainda me prende a um passado que me torna tão... intocável. Eu escrevo para tentar colocar para fora aquilo que me sufoca por dentro e me faz querer desistir todos os dias. Escrevo para esquecer as magoas e as dores. Eu escrevo para sobreviver. Escrevo para descrever aquilo que minha boca não consegue dizer e minhas lagrimas insistem em tentar. Eu escrevo porque foi a única saída que eu encontrei para fugir de tudo e todos. Escrevendo eu faço e me torno tudo. Eu exorcizo o meu demônio, coloco minha criança pra dormir, mato a minha velha sensação e salvo a jovem menina alegre que ainda está em algum lugar aqui dentro. Escrevendo eu me liberto. Eu viro uma linda borboleta, sedenta por liberdade. Vôo com minhas lindas asas negras em pensamentos, livre, sem nem ao menos se lembrar do quão frágil sou. Sempre perdida em devaneios, ignorando tudo em volta.

E, ah! As palavras! Elas se tornaram tão... únicas. Tornaram-se minhas amigas. Elas me entendem. Entendem o meu silêncio, a minha dor, a minha revolta... E descrevem de forma quase perfeita. As páginas do meu blog são como um tesouro pra mim. Cada texto é mais um desabafo e mais uma tentativa de continuar, de não desistir, mesmo que seja bem duro às vezes. Cada texto é mais uma prova de superação pra mim. É uma forma de não cair nos malditos vícios, de não me auto-mutilar, de não tentar me suicidar e nem nada do gênero. É uma forma de dizer e/ou mostrar o que eu sinto para todos, sem que para isso eu precise me ferir.

Por fim, escrevendo eu vivo a vida. Aproveitando a oportunidade de dizer e mostrar o que sinto, em que acredito, e no que isso tudo significa para mim.

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